Recentemente, foi divulgada na mídia uma pesquisa sobre a situação atual da endometriose no país. O Gapendi (Grupo de Apoio às Portadoras de Endometriose e Infertilidade) ouviu três mil mulheres com a doença e divulgou em abril uma pesquisa na qual 57,3% delas disseram ter consultado mais de três médicos para chegar ao diagnóstico final e 38% afirmaram ter demorado de cinco a oito anos para saber o problema que realmente tinham. Hoje, no Brasil, 15% das mulheres em idade fértil sofrem de endometriose e acabam convivendo com fortes cólicas, dores na relação sexual e alteração do funcionamento do intestino durante o período menstrual — só para citar alguns sintomas — sem saber exatamente do que se trata.
Em outro levantamento de dados de uma entrevista realizada no canal Globo News com o médico Marco Aurélio Pinho de Oliveira, chefe do ambulatório do Hospital Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, foi revelado que existem 176 milhões de casos no mundo, sendo 6,5 milhões de casos no Brasil. A idade de 32 anos é a média da paciente que é diagnosticada no país, sendo que, quando isso acontece, a mulher já convive com a doença, sem saber, há cerca de 10 anos. Isso acaba dificultando o tratamento. Uma em cada cinco mulheres em idade reprodutiva tem endometriose, 60% das mulheres com a doença apresentam infertilidade e 55% conseguem engravidar após cirurgia.
Além da importância da avaliação dos sintomas da paciente e a realização do exame físico, a complementação com exames mais profundos é de extrema necessidade para o diagnóstico final da doença. No CEPEM, dispomos de exames de última tecnologia como Ultrassonografia Transvaginal (com e sem doppler colorido), Ressonância Magnética Pélvica e Videohisteroscopia, que podem auxiliar você, médico, no tratamento das pacientes com suspeita de endometriose.
Entre em contato conosco para mais informações pelo telefone (21) 2266-8000. Estamos à disposição!