Todos conhecem o mal que o cigarro faz e sabem que o tabaco mata, mas mesmo assim ainda são milhões de pessoas que não conseguem parar com o hábito de fumar. Anualmente, em 29 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, que é mais uma data no calendário da saúde que visa reforçar as ações, em âmbito nacional, sobre os malefícios decorrentes do fumo (cigarro, charuto, cachimbo, cigarrilhas). Os principais danos à saúde não são só para quem fuma, mas aos fumantes passivos. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 07 milhões de pessoas morrem anualmente pelo tabagismo; destas, 900 mil são vítimas de fumo passivo, estatísticas que denunciam a urgência em alertar a sociedade que o controle do tabagismo é um problema de saúde coletiva.
Neste ano de 2018 a OMS escolheu o tema “Tabaco e Doença Cardíaca”, também utilizado para celebrar o Dia de Combate ao Tabaco (31 de maio). Com o slogan “Com o coração não se brinca. Faça a melhor escolha para a sua vida: não fume!”, a campanha adverte para a associação entre tabaco e doenças cardiovasculares (DCV), como infarto e angina e ainda incluí os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs). Vale lembrar que outros tantos males são provocados pelo tabaco, como a infertilidade masculina, a impotência sexual, derrame cerebral, enfisema, bronquite e câncer de pulmão.
A boa notícia é que temos resultados positivos referentes aos constantes esforços, em que dados inéditos do Ministério da Saúde apontam a redução no consumo de tabaco entre os fumantes nas capitais brasileiras. Houve uma redução de 36%, no período de 2006 a 2017 e nos últimos anos, a prevalência de fumantes caiu de 15,7%, em 2006, para 10,1% em 2017. Por isso, o CEPEM a fim de incentivar o combate ao fumo e alinhado ao seu compromisso com a saúde, selecionou alguns dos muitos benefícios que se tem ao parar de fumar.
Confira:
– Diminuição da pressão e ritmo cardíaco, aumentando o fluxo sanguíneo e melhora da circulação.
– Após as primeiras 48h sem fumar, os sentidos como olfato e paladar começam a normalizar. A halitose e amarelamento dos dedos desaparecem.
– Após 2 semanas a 3 meses sem fumar, a função pulmonar pode melhorar em até 5%.
– A síndrome de abstinência desaparece e a pessoa não lembra mais do cigarro.
– Entre 01 e 09 meses depois o sistema imunológico se fortalece e a pessoa tem menos gripes, resfriados e crises de asma.
– Um ano após parar de fumar o risco de doença cardíaca coronária é a metade do risco de um fumante.
– Após cinco anos, o risco de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga e colo do útero diminui pela metade. Depois de dez anos sem fumar, o risco de morrer de câncer de pulmão é a metade do que as pessoas que ainda fumam.
– Melhora da pele, diminui o ritmo do envelhecimento, a recuperação de qualquer cirurgia é mais rápida graças a melhora da circulação sanguínea e oxigenação dos tecidos.
Fontes: Instituto Nacional do Câncer (INCA)
Ministério da Saúde
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